El llano en llamas
El llano en llamas | |||||||
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El llano en llamas A planície em chamas (PT) Pedro Páramo & Chão em Chamas (BR) | |||||||
Autor(es) | Juan Rulfo | ||||||
Idioma | castelhano | ||||||
País | México | ||||||
Gênero | Contos regionalistas | ||||||
Editora | Fondo de Cultura Económica | ||||||
Lançamento | 1953 | ||||||
ISBN | 96-816-0207-2 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | Ana Santos | ||||||
Editora | Editora Cavalo de Ferro | ||||||
Lançamento | 2003 | ||||||
Páginas | 150 | ||||||
ISBN | 97-287-9112-7 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Eric Nepomuceno | ||||||
Editora | Editora Record | ||||||
Lançamento | 2004 | ||||||
Páginas | 400 | ||||||
ISBN | 85-010-6592-6 | ||||||
Cronologia | |||||||
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El llano en llamas (Portugal: A planície em chamas, Brasil: Planalto em chamas, Chão em Chamas) é um livro de contos do escritor mexicano Juan Rulfo, lançado em 1953. O original trazia apenas 15 contos. A partir da segunda edição, de 1970, acrescentaram-se mais 2. [1]
Trata-se de uma obra regionalista. Todos os contos do livro utilizam uma narrativa bastante direta e lançam mão frequentemente de uma escrita coloquial e de termos típicos regionais nas vozes dos personagens, focalizando aspectos do semi-árido mexicano, em especial da região natal do autor, o estado de Jalisco: a pobreza, a morte, a violência, a distância e a omissão do governo, a falta de esperança e de perspectivas. A época é incerta, mas algumas histórias referem-se diretamente à Revolução Mexicana e à Guerra Cristera.
El llano en llamas foi o livro de estréia de Rulfo. As qualidades e a originalidade do livro tornaram seu autor famoso. Diferentemente da sua outra obra mestra, Pedro Páramo, aqui Rulfo não emprega o Realismo mágico, e sim um realismo bastante cru, beirando por vezes o naturalismo.
No Brasil, o livro foi lançado em duas edições:
- Planalto em chamas, com tradução de Eliane Zaguri, pela Paz e Terra, em 1998
- Chão em chamas, com tradução de Eric Nepomuceno, pela Editora Record, em 2004
O título da primeira traduz por Planalto, que pode referir-se à região central do Brasil, o termo Llano, que corresponde à região mexicana onde se passam as histórias narradas. Já o título da segunda preserva a aliteração do título original. [2]
Os contos que compõem a obra são os seguintes:
- Macario
- Nos han dado la tierra
- La cuesta de las comadres
- Es que somos muy pobres
- El hombre
- En la madrugada
- Talpa
- El llano en llamas
- Diles que no me maten
- Luvina
- La noche que lo dejaron solo
- Acuérdate
- ¿No oyes ladrar a los perros?
- Paso del Norte
- Anacleto Morones
- La herencia de Matilde Arcángel
- El día del derrumbe
Referências
- ↑ Jessé A. Chahad. «Chão em Chamas - México na obra de Juan Rulfo». navegandonahistoria.blogspot.com. Consultado em 29 de dezembro de 2010
- ↑ Rafael Camorlinga. «Juan Rulfo. Tradução de Eric Nepomuceno. Pedro Páramo e Chão em Chamas». Consultado em 29 de dezembro de 2010.
Fragmentos, número 27, p. 149/155 Florianópolis/ jul - dez/ 2004
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